LIMITES

MUTANTE X #25 (QUADRINHOS DA MARVEL)

“Em outro lugar – em outra vida – Alex Summers liderou uma equipe de mutantes em uma batalha contra a opressão. Seus métodos eram extremos, suas táticas questionáveis, mas – em sua alma – ele sabia que estava lutando por um bem maior.

Agora essa alma foi transferida para outro mundo, e Summers, também conhecido como Havok, se viu vivendo uma mentira, aliado a uma equipe de mutantes que são versões sinistras e paralelas de seus amigos e familiares. É para este lugar novo e sombrio que Havok veio, onde ele permanece como um homem sozinho… um mutante sozinho. Alex Summers é o Mutante X.

Tenha medo dele. Medo por ele.

Há 25 anos, a Marvel Comics lançava Mutante X, um spinoff de X liderado por Havok. Recentemente, cheguei a uma série completa da série, e agora vou relê-la uma vez por semana, e vocês podem vir junto!

Esta semana, Hank McCoy vivencia suas próprias “Flores para Algernon” enquanto tenta consertar tudo o que pode com seu intelecto restaurado em “Limiares”!

A QUESTÃO EM SI

Mutante X #25 é uma capa de tamanho duplo datada de novembro de 2000. Sua história é de Howard Mackie, com arte de Tom Lyle, cores de Gina Going e letras de David Sharp. Também tem uma capa de Michael Golden, que pode muito bem ser minha capa favorita da série, mas estou me adiantando.

Hank McCoy narra por meio de anotações em seu diário. É o aniversário dele. Ele conta como sua mente retornou ao estado anterior por uma explosão psíquica de Charles Xavier, e como ele tem monitorado sua atividade cerebral desde então. Esse monitoramento o levou à descoberta devastadora de que está mais uma vez enlouquecendo. Sem saber quanto tempo lhe resta, Hank reúne todos, na esperança de cumprir todas as promessas que fez desde a última edição, sendo a maior a promessa de mandar Havok para casa. A equipe ajuda Hank a explorar um portal que passa pela Zona Negativa, com Alex e Hank entrando juntos na brecha. Quando Hank está quase puxado através do portal, Havok decide que estão todos cansados ​​e diz a todos para tirarem um tempo para si. Hank recua para continuar seu trabalho, enquanto os outros tentam ficar sem a equipe. Iceman, Cap, Gambit e Bloodstorm se encontram em um bar próximo, sem ter para onde ir. Hank continua seus experimentos, procurando uma solução para as dificuldades de cada membro da equipe. Alex conhece uma jovem, Andrea, e seu sobrinho, Shane, no parque e relembra seu universo natal, lembrando-se de suas lutas para se adaptar. Quando Shane é colocado em perigo, Alex intervém para salvá-lo, lembrando-o de seu lugar. nesta nova realidade. A equipe retorna ao castelo, solidificada em suas crenças de que é aqui que todos pertencem, e Hank reabre o portal para mandar Alex para casa. Quando algo mais passa pelo portal e começa a atacar, Alex decide ficar e afastar a criatura, salvando seus novos amigos. Hank revela que está se tornando o Bruto novamente, mas também encontrou uma maneira de curar o estado de gelo permanente do Homem de Gelo. Ele realiza seu experimento antes de desmaiar, voltando mais uma vez ao Bruto. Dias depois, Hank está completamente de volta ao Bruto, sem nenhuma lembrança de ter recuperado o intelecto. Seu diário mais uma vez retoma a narração, mas agora é muito mais simples, identificando o Homem de Gelo como seu “melhor amigo”.

É interessante ver uma questão tão importante focar tanto em Hank, mas não posso dizer que me importei muito com isso. Sua narração e sua luta para saber que seu fim estava próximo acrescentam um pathos sólido à sua história, e eu apreciei muito que seu intelecto retornado não o transformou imediatamente em um vilão. Na verdade, isso amplifica seus traços altruístas, pois ele prioriza ajudar os amigos em vez de manter a própria mente. No final, ele está feliz e é bom ver isso. Na verdade, embora agridoce, este é provavelmente um dos finais mais satisfatórios para uma questão que a série deu.

A ME METADE DA EQUAÇÃO

Eu era dono dessa edição enquanto crescia e lembro-me *vivamente* de sua capa. Como eu disse acima, é um dos meus favoritos. Porém, não me lembrei de absolutamente nada sobre o conteúdo desta edição antes da releitura, e acho que isso se deve principalmente ao fato de a capa ter muito pouco a ver com a história real. Mas adoro a capa e gostei da história, mesmo que talvez não combinem muito bem. E, daqui em diante, estou em território desconhecido, pelo menos pelo conhecimento em primeira mão da história. Vamos ver onde isso vai.

Eu consegui toda essa corrida na minha parada habitual de quadrinhos, Comix Cósmicoentão quero avisá-los aqui, porque foi uma ótima descoberta.



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